Para os municípios que desejam se adequar ao conceito de cidades inteligentes, investir em eficiência na iluminação pública é fundamental. Dessa forma, será possível diminuir as manutenções e, assim, ter menos gastos com dinheiro público e também menos poluição ao meio ambiente.
A substituição das antigas lâmpadas de vapor de metal pelas luminárias de LED garante mais segurança à população. Da mesma forma, reduz o impacto sobre o meio ambiente e pode gerar uma redução no consumo de energia superior a 50%. Por isso, os investimentos em modernização são cada vez maiores no Brasil.
Um dos indicadores utilizados pelos municípios que estão modernizando seus sistemas, para mensurar o retorno dos investimentos e o grau de eficiência, é o índice de lâmpadas apagadas. Em contratos de concessão, o percentual máximo de falhas costuma ser delimitado em 2%, em relação ao total de pontos de luz encontrados no parque de iluminação. Com índices ainda menores, quem investiu em modernização e manutenção tem seu retorno comprovado, ou seja, uma eficiência na iluminação pública garantida.
Tudo bem que as lâmpadas de LED estraguem bem menos que as tradicionais, mas manter a eficiência na iluminação pública, com um parque com poucas falhas, envolve um plano de rondas permanentes. Cuidado que visa antecipar a manutenção de equipamentos antes que gerem chamados. O uso de tecnologia inteligente para monitoramento remoto também faz parte do controle do sistema.
Em Santa Catarina, as prefeituras de Florianópolis, São José, Palhoça, Joinville, Blumenau, Indaial e São Francisco do Sul são exemplos de administrações que investiram e já desfrutam de bons resultados. Ao passo em que os trabalhos de modernização avançam nesses municípios, o retorno de seus investimentos se traduz no ganho de eficiência dos sistemas. Juntas, as cidades somam mais de 227 mil pontos de iluminação.
Na Grande Florianópolis, a Quantum Engenharia é responsável pela modernização e gestão das redes dos três principais municípios. A capital catarinense, São José e Palhoça, sendo que nesta última, a contratação é através do consórcio QLuz, via Parceria Público-Privada (PPP) com a Prefeitura.
E nestes locais a empresa consegue manter todos os índices bem abaixo de 2%, chegando inclusive a menos de 1%. Um resultado que reflete a alta capacidade de manutenção do sistema.
Além disso, no caso de Palhoça, o município já caminha para o conceito de smart city. E, hoje, ostenta o título de primeira cidade do Brasil com 100% de telegestão implantada nas luminárias LED. Os mais de 27 mil pontos de iluminação pública contam com o monitoramento remoto do parque em tempo real. A eficiência energética do sistema é um dos benefícios, pois é possível programar o acionamento e o desligamento de luminárias, além de regular a intensidade de luz.
Outro bom exemplo vem de Ribeirão das Neves, Minas Gerais, com contrato firmado em 2019 com a IP Minas, concessionária constituída pelas empresas Quantum Engenharia e Fortnort. Este projeto visa a gestão e modernização integral do parque de iluminação pública da cidade.
Com o trabalho de modernização, paralelo ao aprimoramento dos mecanismos de controle, monitoramento e manutenção, a concessionária reduziu o índice de falhas na iluminação. O que por consequência aumenta a eficiência na iluminação pública. O percentual, no mês de julho deste ano, chegou a 2,21%, mantendo o comprometimento com a Prefeitura de ter um índice de falhas na iluminação pública menor que 3%.
No entanto, mesmo com as lâmpadas modernas e de mais durabilidade, manter um percentual baixo de falhas no sistema passa obrigatoriamente pelo planejamento eficiente de manutenção.
Este resultado obtido pela IP Minas é uma realidade alcançada pelo processo de monitoramento constante. Além do uso de tecnologia de telemonitoramento e cronograma de rondas frequentes, como já destacado, as concessionárias mantêm canais eficientes de interação com a população. Como, por exemplo, call center, telefone, aplicativo para smartphone e site.